sábado, 7 de março de 2009

JUBINHA É NOTA 10!

Um ingrediente novo foi associado às minhas manhãs de exercício: um IPOD com algo entre um milhão e dois milhões e meio de músicas. É certo que estou exagerando, mas é que nunca são repetidas, desde que comecei a escutar esse presente – dentre tantos – que recebi da Silvia Geruza.

Ela é dessas mulheres absolutamente originais (nunca encontrei ninguém igual a ela), visceral, apaixonada, explosiva e triste, tudo junto, tudo batido no liquidificador da vida. Generosa, não há uma ocasião, por menor que seja, em que eu não esteja sendo alvo de sua bondade, dos seus mimos e, de vez em quando, até de suas ressacas emocionais!

Às vezes tenho vontade de lhe dar uns “catiripapos”, quando percebo que ela encanou com alguma coisa e dela não quer se soltar. Noutras, a lembrança dessa admirável mulher, estudante profissional por vocação e vício me joga pra frente, me faz acreditar que o tempo só é implacável para aqueles que não têm determinação e nem um plano a cumprir.

A programação musical do IPOD é um caso à parte: de Rod Stwart a Seu Jorge, passa por Zélia Duncan, chorinho, Djavan/Vercilo, Zizi Possi e vai, como diria o Lenine, “nas ondas do seu pensamento”. Jubis, como é chamada SOMENTE entre nós, os de casa, parece o slogan do Brasil do Garrastazu Médici: “Ame-a ou Deixe-a!”. Ainda bem que só o Slogan!

Pois bem: resolvi pagar o que devo. Pedalar na Beira mar norte da Ilha de Floripa é contemplar garças, gaivotas e muitos outros tipos de pássaros voando. É ver a velhinha que toma um sol no banco de concreto e o casalzinho se beijando no gramado perto do píer. É ver o maratonista correndo em seu treino habitual, é contemplar milhares de formas das nuvens sobre as montanhas ao longe. É sentir o vento frio que “vem lá do sul” e curtir uma sensação inigualável de felicidade e liberdade.

Tudo isso, regado a canções de todos os tempos, de todos os estilos e, conseqüentemente, para todos os momentos desse enorme caleidoscópio que é a nossa vida. Aí que entra a Geruza. Intensa, batalhadora, persistente e disciplinada, ele conseguiu montar um repertório “à sua imagem e semelhança”, que eu não me canso de ouvir e nem ouso alterar. Todas as vezes que vou correr ou pedalar com esse som no ouvido, lembro dela. Resolvi registrar. E como diz o Rod Stwart em uma das canções que ela gravou aqui...

HAVE I TOLD YOU LATELLY THAT I LOVE YOU?

2 comentários:

Bá Reis disse...

ADOREIIII! Fui muito com a cara da Jubis. Quando ela vem novamente?
Adoro esse tipo de gente adoravelmente complicada. Adoro!!!
Bom, retomei a leitura do seu blog maravilhoso.
Vou lendo tudo, tudinho.
Um beijo grande,

jubis disse...

obrigada amigo. E a Bá, que história é essa que sou adoravelmente complicada? rs, eu sou só um bocado de coisa. rs
obrigada Allison, vc encheu minha bola, rs menos menos.
Quer dizer que gostou da minha mistura né? legal, curta amigo. só assim vc pedala e não desiste.
bjão em vc e na Jackie.
me chama logo pra ir aí,